segunda-feira, março 16, 2009

A igreja, como mostrou o artigo de Gerson Schmidt publicado na Zero Hora de domingo 15/03, continua pecando, sim pecando nas mesmas coisas. O aborto não é mais um assunto proibido e escondido. As mulheres que fazem aborto são de todas as classes e em sua grande maioria católicas. O que acontece é que a igreja como sempre venda os olhos para a realidade. A legalização do aborto não vai obrigar ninguém a fazer um, mas sim ter uma segurança para aquelas que por algum motivo resolveram fazer.É muito fácil julgar as pessoas sem ter passado pela situação. A menina de nove anos depois de tudo o que passou tem o direito de fazer o aborto, pois com nove anos duvido que alguém tenha condições de cuidar de um ser – humano.

4 comentários:

Anônimo disse...

olha, sou terminantemente contra o aborto. Penso que não é preciso matar um feto para não ser mãe. Existe tantas maneiras de doar a criança recém-nascida para uma família que queira muito um bebê que nada justifica o aborto.
Mesmo o da menina de 9 anos (que foi uma barbaridade, que fique claro que sou contra ter filhos na infância, adolescência ou qualquer outra idade que não se possa dar o mínimo de condições psíquicas, econômicas e psicológicas para educar os filhos) apenas acho que ela, com toda uma assistência médica e psicológia (que teria com certeza devido a magnitude do caso) poderia levar a gravidez até o fim e depois os órgãos competentes fariam o papel de encaminhar a criança diretamente à adoção. Recentemente a novela malhação abordou exatamente esse tema, assim como o filme Juno, através de famílias que querem adotar e assistem toda a gravidez da mulher e então depois adota definitivamente o bebê.

Paulo Vilmar disse...

Carol!
Independente de ser contrária ao aborto, penso que "Tempestade Interior" (Thais, um belo blog)equivoca-se ao imaginar que basta a assistência médica e psicológica para evitar sequelas na menina de nove anos! Vejamos, a transformação do corpo da menina para acomodar ma gravidez já seria uma enorme sequela, mas tem mais, imaginemos ela passar por todos os transtornos da gravidez e no final, ainda por cima, vê-la vazia, pois não teria o filho! A cabecinha dela, trabalha a violência a que foi submetida, mas não trabalha gravidez, filhos, perda, etc... Não tenho dúvidas, o melhor e mais humano ato que poderia ser feito pela sociedade, em prol desta menina-criança foi feito...
Beijos!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Olá!!
Obrigada pelo "belo blog".

É obvio que nada que fosse feito seria o suficiente para a menina. É óbvio que ficariam sequelas e mais óbvio ainda que ela ficaria marcada para o resto de sua vida.
Agora, eu, na minha concepção de justiça, continuo contra o aborto.

As pessoas, em especial a ciência, sempre dão um jeito de ir contra a espiritualidade e negam até onde podem, a existência de algo maior e de algo depois da morte.
Só que eu, na minha escolha pelo espiritismo sei que nada pára por aí. Sei as consequencias futuras para a menina e a criança abortada.

Sei que não cabe a mim julgar vcs por serem a favor do aborto em relação a essa menina, e peço que tmb não me julguem por minhas crenças e minha religião.
Desculpem qualquer coisa.
Um abraço!